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5 formas de gamificar sem utilizar pontos

5 formas de gamificar sem utilizar pontos
Mariana Sherman
set. 7 - 5 min de leitura
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Pontos, badges e rankings (ou os chamados PBLs com a sigla em inglês) são três dos elementos de jogo mais conhecidos na gamificação. Eles podem ser de fato muito eficazes, mas uma boa estratégia de gamificação vai muito além disso. 

Aqui vamos mostrar outras possibilidades que não incluem esses 3 elementos, mas primeiro é preciso entender que para desenvolver uma boa estratégia de gamificação é necessário conhecer o público que irá utilizá-la, afinal aqui o design precisa ser centrado nas pessoas e suas motivações. Já parou para pensar que é possível que o viés competitivo não seja ideal em alguns contextos, por exemplo? Por isso antes de mais nada, conheça seu público e entenda que tipo de abordagem o motiva. Feito isso, aproveite com muita criatividade as 5 dicas abaixo de alternativas aos pontos, badges e rankings:

Construir do Zero 

Essa estratégia se baseia no fato de que se você dá algo pronto para alguém trabalhar sobre, esse projeto pode ser menos valorizado. Permitir que o funcionário crie algo do zero, pode fazê-lo se engajar muito mais, considerando que as pessoas se preocupam mais com as coisas que investiram mais tempo e esforço para ajudar a criar. 

A sensação de posse é um dos grandes motivadores para que um indivíduo permaneça engajado em uma experiência, assim como o empoderamento e o envolvimento no processo criativo, que também estão presentes nessa estratégia. Essa estratégia pode ser aplicada tanto para projetos internos como para clientes por exemplo, assim você aumenta o envolvimento do público com o seu objetivo.

Missões em grupo

Nessa estratégia é preciso colocar uma meta que só pode ser alcançada com a participação de várias pessoas. Influência e relacionamento social são estímulos que tem seu sucesso baseado em nosso desejo de se conectar (e as vezes se comparar) uns com os outros, por isso incluir desafios que só podem ser concluídos em grupo pode ser muito eficaz. Missões em grupo são bem vindas principalmente em ambientes colaborativos, porque precisam da participação do grupo antes que qualquer indivíduo possa vencer sozinho. 

Você deve se lembrar que essa estratégia foi aplicada por exemplo na onda de sites como o Groupon e o Peixe Urbano, onde eles davam descontos altíssimos se um número "x" de pessoas comprassem as ofertas. Naturalmente, as pessoas divulgavam e convidavam seus amigos para entrar nisso juntos, além disso ficava a sensação de que era mais divertido adquirir aqueles produtos. Use sua criatividade, existem diversas possibilidades de adaptação desta estratégia para a sua empresa.

Oportunidade passageira

Você já precisou pensar em estratégias para estimular seus colaboradores a participarem de alguma atividade como por exemplo um workshop ou uma ação da empresa? Se sim, sabe que por mais interessantes e necessárias que algumas atividades sejam, algumas pessoas simplesmente não se motivam ou não se interessam. Transformar em passageira essa oportunidade de participação pode ser uma boa ideia, ou seja, oferecer uma oportunidade que irá desaparecer após um certo tempo, estimulando a pessoa a agir antes de uma determinada hora ou data. 

Podemos até não nos importar se aquela atividade é realmente desejada, mas ficamos com a sensação de que precisamos aproveitá-la antes que ela vá embora. Nesse caso será despertada a sensação de que se o usuário não aproveitar a ação oferecida, ele perderá algo, e ninguém quer perder algo, certo?

Narrativas 

Crie uma narrativa atraente para o fluxo de ações que você deseja que seu público realize, adicione uma história que proporcione um contexto e um significado maior em termos de interação com a sua empresa, produto ou site por exemplo. Acreditar que estamos engajados em algo maior pode ser um grande motivador. 

Sua narrativa deve inspirar as pessoas e as deixar entusiasmadas por fazer parte de uma história, de um sistema, e com isso podem agir não só por benefícios próprios e diretos mas por algo mais abrangente e maior do que elas. Essa estratégia pode ser aplicada em diversos contextos, mas principalmente em situações onde deseja-se que os colaboradores resolvam algum problema da empresa ou em processos seletivos. Que tal?

Mentorias

Você sabia que a existência de um mentor pode ser um elemento gamificado? É comum vermos jogos que contam com tipos de mentores, isso definitivamente ajuda no engajamento do usuário, e por isso podemos levar para o contexto organizacional também. 

A mentoria pode ser muito eficaz tanto para o mentor quanto para o mentorado. Uma pessoa experiente pode ajudar uma menos experiente com suas atividades, e de quebra ainda se sentir muito útil e valorizada. Além disso, o fato de termos colegas de trabalho generosos uns com os outros influencia outras pessoas a naturalmente querer retribuir, o que resulta em mais engajamento.

A mentoria pode ser muito relevante no onboarding por exemplo, ajudando os funcionários a aprenderem, realizarem suas atividades e internalizarem a cultura, aumentando a satisfação com o trabalho. Outro benefício é que ela pode ser utilizada para diminuir taxas de rotatividade também, já que cria um vínculo mais duradouro e de confiança na empresa, fazendo até com que o mentorado queira retribuir isso a longo prazo até que ele se torne mentor.

 

E você, já aplicou outras estratégias gamificadas que vão além dos pontos? 

Abuse da criatividade adaptando essas dicas para o seu contexto e depois compartilhe aqui nos comentários o que achou!

 


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