Estamos vivendo uma guerra por talentos. Em função do rápido avanço da tecnologia e das disrupções dos modelos de negócios e gestão, a força de trabalho está passando por uma transição de competências e conhecimentos.
A escassez de profissionais preparados para atuar nesse novo contexto nos leva a uma verdadeira disputa por talentos. Em um mercado cada vez mais competitivo, uma forte marca empregadora é a chave para atrair os melhores talentos.
Pesquisas do Linkedin mostram que empresas com boa reputação como marca empregadora recebem 50% mais candidatos qualificados e possuem custos de contratação por candidato mais baixos.
Outra pesquisa realizada pela Glassdoor mostrou que 69% dos americanos não aceitariam um emprego em uma empresa que tivesse má reputação, mesmo que estivessem desempregados. Nesta mesma pesquisa, identificou-se que 84% considerariam deixar seus empregos atuais se lhes fossem oferecida outra função em uma empresa de excelente reputação.
Os candidatos estão tomando decisões de carreira com base em suas impressões sobre a marca empregadora de uma empresa. Como disse Gerard Ward, CEO da Vieple, “como nativos digitais, a geração do milênio cresceu pesquisando as revisões como seu mecanismo padrão antes de tomar uma decisão”. E isso não seria diferente para a escolha da empresa para se trabalhar, não é verdade? De acordo com a pesquisa do Linkedin, 75% dos candidatos pesquisam a marca e a reputação do empregador antes de aplicarem para uma vaga. Uma empresa com má reputação terá grande dificuldade para atrair e manter talentos.
Quando falamos sobre marca empregadora, ou, em inglês, Employer Branding, estamos nos referindo à reputação e popularidade de uma empresa como empregadora no mercado. Isso independe da vontade da empresa, ou seja, toda empresa possui uma reputação no mercado.
O que faz diferença aqui é se a empresa entende a importância e o impacto dessa reputação e, a partir daí, resolver gerir, de maneira consciente e proativa, sua marca.
O principal elemento de qualquer estratégia de Employer Branding é o EVP – Employee Value Proposition, ou, traduzindo, a proposta de valor ao empregado.
O EVP é a contrapartida oferecida por uma empresa aos colaboradores em troca do seu trabalho, ou seja, por que as pessoas trabalhariam para você?
A resposta para essa pergunta pode incluir o ambiente de trabalho, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, a cultura da organização, as oportunidades de carreira, remuneração, benefícios e muito mais.
Certa vez, eu li uma definição que gostei bastante: “EVP é aquilo que faz o colaborador permanecer, recusar propostas de emprego e querer dar o seu melhor para a organização”. Simples assim!
Apesar de tão importante, muitas empresas não param para avaliar como está a sua marca empregadora, não definem sua proposta de valor, não planejam sua comunicação e nem como essa proposta será vivenciada dentro da organização...
E a sua organização, está tratando esse assunto com a importância que ele merece? Se ainda não, é preciso começar já!
Listamos 4 etapas fundamentais para fazer a gestão da sua marca empregadora. Confira!
- Auditar / Checar – Esta é a hora de entender a percepção atual da sua empresa como marca empregadora. Qual é o padrão percebido pelos colaboradores com relação à sua proposta de valor? O que os atuais e ex-colaboradores falam nos sites especializados (ex. Glassdoor) ou redes sociais? Como a sua empresa está se posicionando nas redes sociais? O que ela está “vendendo” como proposta de valor? Faça pesquisas e entrevistas em profundidade, faça uma auditoria digital e identifique os gaps.
- Desenvolver / Definir – Este é o momento de (re)formular o EVP e definir seu posicionamento no mercado. Quais atributos a sua empresa gostaria de reforçar? Como sua organização pode se diferenciar?
- Aplicar e Comunicar – Agora que o EVP está definido, é hora de planejar como o EVP será refletido na experiência do colaborador durante todo o seu ciclo de vida e planejar a comunicação estratégica dessa proposta para o mercado (pensar no público alvo, que tipo de mensagem quer passar, quais os canais, como será o tom de voz, imagens que serão utilizadas...)
- Medir – Após o início da execução das ações internas e do plano de comunicação, é hora de definir e acompanhar indicadores (internos e externos) que dirão se estão no caminho certo para a construção de uma forte marca empregadora.
Ficou interessado em saber mais sobre esse assunto? Em breve, a nw2 lançará o curso mais completo que você já viu sobre esse assunto no mercado! Acompanhe em nossas redes sociais!
Um abraço!