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O Papel do RH na Nova Economia

O Papel do RH na Nova Economia
Mariana Sherman
mai. 20 - 7 min de leitura
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Quando falamos de transformação digital nas empresas isso não tem relação apenas com máquinas, novas tecnologias e automação, é preciso que as pessoas acompanhem essas transformação. 

A capacidade de se transformar e de se reinventar é o que faz as empresas já estabelecidas sobreviverem. Isso vai muito alem de reinventar produtos, soluções ou modelo de negócio. É a capacidade de se reinventar enquanto profissional, gestor, líder, transformando consigo a cultura da organização

Ness nova economia, a área de Recursos Humanos tem alguns papéis estratégicos, que nem de longe lembram a burocracia existente na área no passado. 

O futuro do trabalho é sobre pessoas!

E isso coloca a área de Recursos Humanos como protagonista. A área precisa, além estar atenta às transformações rápidas da sociedade, e olhar para os colaboradores para que se tenha times alinhados, engajados e preparados para os desafios do dia a dia de trabalho.

Confira a seguir alguns dos papéis do RH nesse contexto:

 

1. Ser um RH mais conectado com o mundo

"O perfil do profissional de RH deve ser conectado ao que acontece ao redor do mundo, e não somente a sua área de atuação”, segundo Milena Almeida, da Oracle Brasil. 

Por isso esse é o papel que trazemos primeiro. É preciso estar conectado, acompanhar as tendências e o surgimento de novas tecnologias e soluções. Em um mundo que é hiperconectado, focar apenas em sua área de atuação ou na sua função e cargo pode ser considerado um atraso para a carreira profissional e para a empresa. 

2. Conhecer e aplicar novos modelos de trabalho

No mundo frágil, ansioso, não linear e incompreensível que vivemos (mundo BANI) a estabilidade dos empregos e carreiras deu lugar para a flexibilização das organizações e modelos de trabalho. 

Aquele trabalho convencional, presencial, hierárquico e bem definido que conhecemos um dia está cada vez mais distante, e cabe principalmente ao RH entender esse movimento, conhecer as alternativas e aproveitá-las da melhor forma nas empresas. 

Além disso, as pessoas e organizações precisam se adaptar para enfrentear os desafios trazidos pelos novos modelos de trabalho, que envolvem por exemplo manter o bem estar e engajamento dos times mesmo à distância.

3. Focar nas pessoas

As pessoas são o bem mais valioso que uma empresa tem.

É papel do RH propor estratégias com foco em employee experience, medir o impacto dos investimentos realizados na melhoria da experiência e possuir um EVP que comunique a experiência do colaborador prometida pela organização. 

Em meio à mudança para o trabalho remoto e modelos híbridos de forma e trabalho, o RH deve preservar a cultura da empresa e garantir que a experiência do colaborador corresponda às expectativas e necessidades dos funcionários.

Outro ponto importante é o entendimento das novas necessidades e expectativas dos colaboradores neste novo contexto, o que impacta na mudança do EVP (employee value proposition ou, em português, proposta de valor ao empregado) das organizações. Saúde mental, propósito e responsabilidade social são agora componentes essenciais da proposta de valor.  

Com o foco em pessoas, atrair, engajar e capacitar talentos permanece como um dos papéis fundamentais do RH.


4. Fomentar e apoiar a Cultura de aprendizado contínuo

A cultura do aprendizado contínuo se torna cada dia mais urgente nas empresas, na era em que a informação disponível cresce exponencialmente.

Hoje não é mais saudável que o conhecimento fique concentrado em poucos mais experiêntes nas empresas. O conhecimento se democratizou e está disponível a todos. As empresas que não tiverem a cultura do aprendizado - na qual cada colaborador entende a importância e a urgência do autodesenvolvimento e da busca autônoma e empoderada de conhecimento - não conseguirão se manter ou evoluir.

E o papel do RH nesse sentido é tanto fomentar essa cultura quanto utilizar a tecnologia a seu favor. A grande oportunidade do RH é utilizar tecnologias no avanço da gestão de pessoas, e não só no apoio.  

 

5. Apoiar a mudança cultural

Todas as organizações estão passando por transformações significativas e quase 40% dos líderes de RH não acreditam que seus gestores estejam preparados para liderar a mudança, segundo pesquisa da IBM.

Cada cultura é única e construída de acordo com cada contexto organizacional. O desafio aqui é criar um design organizacional no qual os colaboradores possam ser responsivos, respondendo rapidamente às necessidades dos clientes (ou usuários, consumidores e colaboradores) e resilientes, para que possam se recuperar e prosperar depois de situações adversas.

Trata-se de uma mudança significativa: do design para eficiência para o design para flexibilidade. E além disso apoiar e promover a transição digital e a valorização de novos hábitos, valores e competências. 

 

4. Investir em tecnologia

Ferramentas digitais já se tornaram indispensáveis. Mas quais ferramentas melhor se encaixam na realidade da sua empresa? Quais tecnologias fazem sentido para o seu negócio? 

A tecnologia precisa deixar de ser um recurso que apoia as empresas, e passar a ser um recurso que as ajuda a avançar. Automação e inteligência artificial são até agora as tecnologias mais comuns utilizadas nas empresas e cabe ao RH tanto conhecer novas tecnologias no mercado como incentivar a essa cultura para todos os colaboradores. 


RH, do engajamento à produtividade, abrace a tecnologia! 

5. Valorizar a diversidade

Uma equipe formada por pessoas de diferentes formações, gêneros, raças, experiências e ideias é mais instigante e constrói um ambiente organizacional propício ao crescimento pessoal e profissional dos próprios colaboradores.

Com tantas perspectivas, as possibilidades de solucionar um problema e de inovar também aumentam. São experiências, conhecimentos e perspectivas que somam e se complementam e essas pessoas diversas podem trazer contribuições aos negócios diferentes das do passado. E esse é mais um processo de aprendizagem.

Para ter um ambiente representativo e inclusivo é preciso trabalhar ativamente com esse objetivo e envolver a liderança da empresa também. 

6. Desenvolver e capacitar líderes

Faz parte do caráter propositivo e estratégico do RH entender necessidades de desenvolvimento da liderança também.

É o olhar sistêmico e focado nas pessoas que o RH tem que permite que ele entenda e trace estratégias de desenvolvimento e capacitação da sua liderança.

Apesar da atenção e esforços para aumento da diversidade nas organizações, o progresso tem sido devagar e pouco significativo quando falamos de liderança. Isso precisa mudar e esse será um dos focos dos líderes de RH para 2021. Uma liderança diversa traz ganhos principalmente em inovação nas equipes.

 


 

O quanto o RH da sua empresa se identifica com essas características?

Já são papéis de atuação do RH na sua empresa? 

Se ainda não, o que impede essa atualização e visão de futuro?

 

A nw2 pode te apoiar nas respostas dessas questões e nas soluções dos desafios que o RH possui. Entre em contato pelo nosso site https://www.nw2.co/.


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